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Biólogos mapeiam águas inexploradas do Oceano Índico e encontram novas espécies de peixes

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Biólogos mapeiam águas inexploradas do Oceano Índico e encontram novas espécies de peixes

Com a expedição, porém, observou-se a ameaça da poluição de plástico na Ilha de Cocos

Por Da Redação
Biólogos mapeiam águas inexploradas do Oceano Índico e encontram novas espécies de peixes
Foto: Benjamin Healley/ Museum Victoria/ Reprodução

Enquanto mapeava as águas inexploradas do Oceano Índico, uma equipe de biólogos se deparou com uma surpresa: peixes de baixas altitudes “enfeitados” com luzes cintilantes, pele de veludo e bocas cheias de dentes afiados e com aparência de vidro.

E, com a descoberta de uma grande e inédita variedade de vida animal, os pesquisadores também desvendaram uma paisagem marítima com vulcões submersos com o dobro do tamanho da maior montanha terrestre da Austrália.

Entre as descobertas, o peixe-morcego foi um destaque. Andando em duas nadadeiras que atuam como pernas, a espécie repousa no solo oceânico e engana as suas presas projetando uma pequena isca em seu focinho, que busca se assemelhar com uma minhoca.

Um exemplar de enguia cega também foi descoberto em uma profundidade de 5 mil metros, coberto em uma pele gelatinosa e transparente. Além disso, um tipo de peixe-dragão que despista predadores com sua luz bioluminescente vermelha — uma cor que os bichos do oceano profundo não conseguem enxergar — também foi visto no Oceano, junto com dentes antigos que tubarões que, baseado em fotos, podem ser de animais parecidos com megalodontes.

Usando um localizador sonar de alta resolução, a equipe criou mapas em 3D do solo do mar, que revelou diversos montes submarinos, responsáveis não apenas pela manutenção da vida marítima como também pela “mistura” do oceano, trazendo nutrientes vitais para a superfície.

Com a expedição, porém, observou-se a ameaça da poluição de plástico na Ilha de Cocos.

Estima-se que os especialistas demorarão anos para identificar todas as espécimes coletadas, já que o profissional do Instituto de Pesquisa do Museu Victoria calcula que 10% a 30% de todas as espécies vistas são novas para a ciência.

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