Bolsas europeias sobem mais de 3%, após pânico provocar interrupções nos negócios
Na Ásia, o dia também foi de alta, e petróleo sobe quase 7%

Foto: Reprodução/ G1
Depois de sofrer fortes perdas na segunda-feira (9), onde o mercado americano teve a maior queda desde a crise financeira de 2008 e o Ibovespa teve seu maior tombo desde 1998, a maioria dos mercados no exterior registaram alta.
Com a queda, cresceu a especulação de mais cortes de juros por parte de bancos centrais e sobre um pacote de estímulo nos Estados Unidos.
A principais bolsas europeias abriram alta de mais de 1% no início desta terça-feira (10) e continuaram avançando ao longo da manhã. Por volta das 7h, o índice FTSE 100 da Bolsa de Londres subia 3,81%. A Bolsa de Frankfurt ganhava 3,5%, enquanto a de Paris apresentava alta de 3,99%; a de Madrid subia 3,65%; e a de Milão avançava 3,09%.
Já em Moscou, na Rússia, a Bolsa de Valores caiu 14% na abertura do mercado, que foi afetada pela queda do preço do petróleo no mercado internacional e pelos efeitos do novo coronavírus na economia global.
O índice Nikkei, ono Japão, encerrou o dia com alta de 0,85%, depois de atingir seu nível mais baixo desde abril de 2017 no início do dia. Na véspera, o índice caiu 5,07%.
Na China, o índice CSI 300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzen, subiu 2,14%. A Bolsa de Xangai fechou com alta de 1,82%, refletindo queda do número de novos casos domésticos de coronavírus e a visita do presidente Xi Jinping a Wuhan, o epicentro da epidemia.