Bolsonarista é favorito para assumir coordenação de Saúde Mental do Ministério da Saúde

Maria Dilma Alves Teodoro pediu demissão do cargo

[Bolsonarista é favorito para assumir coordenação de Saúde Mental do Ministério da Saúde]

FOTO: Divulgação

O médico Rafael Bernardon, que também é bolsonarista nas redes sociais e defensor do tratamento por eletrochoque, é um dos nomes favoritos para assumir a coordenação de Saúde Mental do Ministério da Saúde. As informações são do colunista Guilherme Amado da Época.

Na última quinta-feira (10), Maria Dilma Alves Teodoro, autora de um documento com 99 portarias de saúde mental para um revogaço na área, pediu demissão do cargo na pasta.  

Nas redes sociais, Bernardon declarou voto em Jair Bolsonaro (sem partido) e afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) é "acintoso" e "esbofeteia nossas caras". Além disso, ele compartilhou uma publicação que chamou de "safadeza" a decisão do STF pela prisão em segunda instância e outra que pedia a extinção da Justiça do Trabalho.

Bernardon é próximo de Quirino Cordeiro, que já ocupou a coordenação de Saúde Mental e hoje é secretário de Drogas do Ministério da Cidadania. Em 2019, Cordeiro foi criticado após elaborar um documento interno na Saúde em que defendia a compra de equipamentos de eletroconvulsoterapia, conhecida como eletrochoque.

Especialistas apontam um retrocesso com esse tipo de tratamento psiquiátrico. O governo Bolsonaro prepara um revogaço de portarias sobre saúde mental, editadas entre 1991 e 2014, ameaçando diversos programas da área, segundo informações do jornal O Globo. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), prometeu pautar imediatamente um projeto para derrubar o revogaço, caso o governo Bolsonaro execute a medida.
 


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