Bolsonaro avalia recurso para depor à PF por escrito
A determinação do depoimento presencial foi proferido pelo STF sobre suposta interferência do presidente na PF

Foto: Divulgação | PR | Flickr
Conselheiros do presidente Jair Bolsonaro avaliam entrar com um recurso pela Advocacia Geral da União (AGU) para recorrer da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), proferida pelo ministro Celso de Mello, que determinou que o presidente preste depoimento presencial sobre a suposta interferência dele na Polícia Federal (PF).
Na ação, será solicitada a possibilidade de Bolsonaro prestar o depoimento de forma escrita e não necessariamente presencial. As informações são da coluna do Guilherme Amado, da Época.
No último dia 18, Celso de Mello já havia decidido que Bolsonaro não poderia depor por escrito após pedido da Procuradoria-Geral da União, que solicitou ampla escolha: por escrito, em silêncio ou a livre escolha de horário e local para a oitiva.
A suposta interferência do presidente Bolsonaro foi o estopim para o pedido de demissão do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, ocorrido em maio deste ano. Durante a declaração de demissão, Moro alegou que o presidente teria feito articulações políticas que teria ocasionado na demissão do ex-diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, em troca de alguém "da confiança" do presidente. Bolsonaro nega as acusações.