Presidente decide flexibilizar obrigações fiscais de igreja
Fato põe uma trégua na relação que vinha estremecida no último semestre por conta de conflitos e insatisfação com o governo Bolsonaro

Foto: Reuters / Adriano Machado
O presidente Jair Bolsonaro irá se tornar fiador de um conjunto de medidas que visa flexibilizar as obrigações de igrejas diante do Fisco. A bancada evangélica no Congresso Nacional foi responsável por intermediar a decisão. As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo, na manhã desta terça-feira (9).
O fato põe uma trégua na relação que vinha estremecida no último semestre por conta de conflitos e insatisfação com o governo Bolsonaro. A reunião feita no mês de maio, no Planalto, contou com a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes. Bolsonaro estabeleceu o prazo de dois meses para o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, atender as solicitações dos parlamentares, que questionam multas cobradas a entidades religiosas.
A proposta já obteve êxito em duas questões: o fim da obrigação das igrejas de menor porte se inscreverem no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), já editada pela Receita; e a elevação de R$ 1,2 milhão para R$ 4,8 milhões do piso de arrecadação para que uma igreja tenha obrigatoriedade de informar as ações financeiras diárias.