Nesta terça-feira (30), Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a morte de Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz. De acordo com Bolsonaro, são "balela" os documentos levantados pela Comissão Nacional da Verdade e que estão disponibilizados na internet para consulta. Bolsonaro criticou a indicação de sete membros pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para a Comissão e questionou o trabalho de maneira geral, por não elucidar outros assassinatos. 

Perguntado se poderia contestar formalmente os documentos que mostram que o pai do presidente da OAB teria sido morto pelo Estado Brasileiro, conforme registro disponível, Bolsonaro afirmou que não tem "nada escrito" e que se baseou no próprio sentimento. “Não tem nada escrito que foi isso, foi aquilo. Meu sentimento era esse”, falou em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília.

Bolsonaro voltou a por em xeque a atuação da OAB no caso do atendado que sofreu, opinou que não se quer que chegue aos mandantes, e falou que não morreu por "sorte" ou "por azar de muitos".