O presidente Jair Bolsonaro considerou "inadmissível" o aumento de 39% no valor do gás natural anunciado pela Petrobras na segunda-feira (5).

Bolsonaro disse que não vai interferir no reajuste, mas afirmou que pode mudar a "política de preços" da estatal com apoio da Câmara dos Deputados.

“É inadmissível anunciar o reajuste de 39% do gás [natural]. Que acordos foram esses? Que contratos são esses? Foram feitos pensando no Brasil pelo período de 3 meses. Não vou interferir. A imprensa vai dizer o contrário. Mas podemos mudar essa política de preços lá'”, disse o presidente durante a posse do novo diretor-geral brasileiro de Itaipu.

Bolsonaro também disse que vai encaminhar um projeto de lei para garantir a transparência da política de preços no país. O projeto deve ser colocado em pauta na Câmara em um prazo de até 20 dias.

“Vocês [consumidores] precisam saber quanto o Governo Federal arrecada de imposto em cada combustível e quanto os governos estaduais recebem de impostos dos mesmos combustíveis. Isso é pedir muito? A previsibilidade é para vocês consumidores”, concluiu o presidente.