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Bolsonaro diz que não fará nenhuma ‘aventura’ em relação ao valor do Auxilio Brasil

Presidente fez pronunciamento ao lado de Paulo Guedes, que nega demissão

Por Da Redação
Às

Bolsonaro diz que não fará nenhuma ‘aventura’ em relação ao valor do Auxilio Brasil

Foto: Agência Brasil

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), disse nesta sexta-feira (22), durante pronunciamento oficial ao lado do ministro Paulo Guedes, que o valor decidido para o Auxílio Brasil, programa social que substituirá o Bolsa Família, “tem responsabilidade”. Na ocasião, ele disse: “Não faremos nenhuma aventura. Não queremos colocar em risco nada no tocante à economia”.

O pronunciamento do presidente acontece após uma sequência de fatos que mexeram com o mercado financeiro. Na quinta-feira (21), por exemplo, quatro secretários do Ministério da Economia pediram demissão, entre eles Bruno Funchal, secretário do Tesouro e Orçamento. Apesar de o motivo alegado ter sido “questões pessoais”, a motivação teria sido a discordância sobre o valor de R$ 400 do Auxílio Brasil e a fonte de custeio.

No início da semana, o ministro da Economia disse que considerava alocar R$ 30 bilhões fora do teto para bancar os R$ 400 do novo auxílio. A declaração impactou negativamente o mercado financeiro. Na quinta-feira, quando Bolsonaro voltou a falar em R$ 400, o Ibovespa caiu mais de 4% e o dólar chegou aos R$ 5,70. Nesta sexta, a bolsa chegou a cair 4%.

Apesar dos impactos negativos na economia, o presidente afirmou no discurso que a economia brasileira voltou a crescer. “Terminamos 2020 com mais pessoas com carteira assinada do que em 2019. A economia realmente, como falava Paulo Guedes, voltou em ‘V’. Mas ainda temos um legado da política do ‘fique em casa e a economia vemos depois’”.

Ainda de acordo com o presidente, o avanço da inflação não é uma questão que esteja acontecendo só no Brasil. “Agravou-se a questão da inflação. Isso não é exclusivo do Brasil. Está acontecendo no mundo todo. O Brasil é o que menos está sofrendo com a pandemia no lado econômico”.

Na ocasião, Paulo Guedes voltou a classificar as dívidas dos precatórios do governo como “meteoro”. “Como sempre digo, temos muita informação, mas temos barulho. Tínhamos o plano de fazer dentro do teto o Bolsa Família de R$ 300, com fonte pelo Imposto de Renda. De repente, chegou um meteoro. Temos um limite de gastos e outro Poder mandou pagar uma conta que não estava prevista”, afirmou.

“Ninguém vai questionar os R$ 400 para os mais frágeis. Por falta de comunicação nossa, na economia e a ala política, e certa falta de boa vontade e tolerância conosco, que é algo que nosso governo sofre, isso virou barulho”, disse o ministro.

Boatos de demissão

Paulo Guedes comentou, ainda, sobre os rumores de que estaria saindo do ministério. “Eu não pedi demissão. Em nenhum momento eu pedi ou o presidente insinuou qualquer coisa semelhante. Estou errado de não pedir demissão por estarmos gastando R$ 30 bi a mais? Porque em vez de terminar o governo com 17,5% de despesas vamos terminar com 18% ou 18,5%?”, questionou. 


 

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