Bolsonaro se reúne com ministros da Saúde e Defesa para adoção de medidas e volta a questionar os decretos estaduais
Após a reunião, foi anunciado que as Forças Armadas serão utilizadas em vacinação contra a Covid-19

Foto: Agência Brasil
Durante uma reunião dos ministros Braga Netto (Defesa) e Marcelo Queiroga (Saúde), neste sábado (3), o governo decidiu avançar com o plano de usar militares das Forças Armadas na campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Bolsonaro que também participou da reunião, voltou a criticar os decretos estaduais e municipais para conter a disseminação do vírus no país.
O presidente também comemorou a marca de 1 milhão de vacinados por dia contra o coronavírus no país. "Pelo segundo dia consecutivo, vacinamos 1 milhão de pessoas por dia. Esse número tende a crescer. Conversei hoje com ministro da Saúde, com o ministro da Defesa, que está aqui do meu lado, o Braga Netto, e as Forças Armadas estão à disposição para colaborar para vacinar. Praticamente, todos os quarteis do Brasil têm essa condição: Marinha, Exército e Aeronáutica".
Na semana passada, Queiroga afirmou que o plano do Ministério da Saúde é garantir a aplicação de 1 milhão de doses por dia. Caso o cronograma mais recente seja cumprido, em abril o Brasil passa a ter em estoque mais vacinas do que o necessário para manter esse ritmo de vacinação.
O calendário inclui pontos que geraram dúvidas em especialistas, como contratos ainda não assinados e vacinas ainda não autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A utilização das Forças Armadas foi confirmada depois da reunião, pelo ministro Marcelo Queiroga.