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Brasil avança na terapia do HIV aderindo à tendência global da 'simplificação do tratamento'

Novo esquema antirretroviral simplificado, com apenas duas drogas, chega aos pacientes brasileiros

Por Da Redação
Ás

Brasil avança na terapia do HIV aderindo à tendência global da 'simplificação do tratamento'

Foto: Reprodução/Unsplash

O Brasil marca um importante avanço na abordagem do HIV/Aids, aderindo à tendência global da "simplificação do tratamento". Estamos entrando na era do "menos é mais", abandonando o paradigma de, no mínimo, três medicamentos para o tratamento antirretroviral. As informações são da coluna Rico Vasconcelos da Uol.

Desde 2019, diversos estudos modernos demonstraram que em certas circunstâncias é perfeitamente viável tratar o HIV com apenas duas drogas, desafiando o dogma estabelecido desde a década de 1990.

Em resposta a essa revolução no tratamento, o Brasil, alinhado com a comunidade internacional, anunciou em 2023 a disponibilidade de um esquema simplificado com duas drogas coformuladas em um único comprimido diário. Isso não apenas facilitará a adesão ao tratamento, mas também melhorará a qualidade de vida dos pacientes, especialmente daqueles que já enfrentam múltiplos comprimidos diários para tratar outras condições de saúde.

A mudança recente no cenário da terapia antirretroviral é marcada pela distribuição de 5,6 milhões de comprimidos do novo tratamento simplificado para farmácias de antirretrovirais em todo o país. O Ministério da Saúde anunciou, na última terça-feira (9), o término da etapa de distribuição, sinalizando o início da entrega dos medicamentos aos pacientes.

Para uma transição organizada para o novo comprimido único, os primeiros a adotá-lo, a partir de janeiro de 2024, serão pacientes com mais de 50 anos que já estavam utilizando o esquema simplificado em comprimidos separados antes de 30/11/2023. Critérios como boa adesão ao tratamento e manutenção da carga viral indetectável também foram estabelecidos para a migração.

Este avanço na terapia antirretroviral busca a otimização do tratamento, eliminando medicamentos potencialmente tóxicos e reduzindo os efeitos colaterais, promovendo a máxima eficácia com o mínimo impacto na qualidade de vida. O Brasil, ao se alinhar com essa evolução global, moderniza seu tratamento, oferecendo uma abordagem mais eficiente e menos invasiva para aqueles que vivem com HIV/Aids.

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