Brasil conclui produção de primeiro lote dos componentes da vacina russa Sputnik V
Imunizante ainda não tem autorização da Anvisa para aplicação

Foto: Reprodução/ Redes Sociais/ Embaixada da Rússia no Brasil
De acordo com a Embaixada da Rússia no Brasil, a farmacêutica brasileira União Química concluiu a produção de um lote experimental dos componentes da vacina Sputnik V em sua fábrica em Brasília. O anúncio foi feito nas redes sociais, na última terça-feira (30). “Esta etapa do projeto, lançada em outubro passado, é um passo importante na transferência de tecnologia, necessária para garantir a produção da vacina russa no Brasil”.
O lote será integralmente enviado ao Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, que desenvolveu o imunizante, para controle de qualidade.
Em janeiro, a União Química recebeu material celular para fabricar a vacina e começou a produzir um lote experimental dos componentes ativos do imunizante para fins de pesquisa. No dia 26 de março, a União Química, que representa o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) no Brasil, apresentou junto à Anvisa um novo pedido de registro do Sputnik V.
Segundo a legislação em vigor, tais pedidos devem ser apreciados em um prazo de sete dias, mas este pode ser prorrogado caso alguns documentos exigidos não sejam apresentados a tempo. No dia seguinte à nova solicitação, a Anvisa suspendeu a revisão por prazo indeterminado, alegando ainda não ter recebido uma parte da documentação necessária.