Brasil é o 6º colocado em ranking de otimismo empresarial, aponta estudo
Consultoria ouviu mais de 4,7 mil empresários ao longo do ano passado

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Um estudo realizado em 28 países colocou o Brasil na sexta posição em um ranking de otimismo do empresariado em relação à economia do país. A consultoria Grant Thornton ouviu mais de 4,7 empresários em 2022 sobre diferentes aspectos do ambiente de negócios dos países em que operam.
À frente do Brasil (62%), as maiores expectativas positivas dos empresários foram registradas na Indonésia (76%), no Vietnã (75%) e nos Emirados Árabes (74%). O índice foi de 60% na América Latina e de 59% na média global.
Pelo fato dos dados terem sido coletados até dezembro do ano passado, ele não contempla a percepção dos empresários brasileiros após os ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro em Brasília.
Além do otimismo em relação à economia, 81% dos empresários brasileiros mostraram confiança no crescimento das receitas e no volume de negócios, o que nos coloca na terceira colocação nesse aspecto, atrás de Indonésia e Nigéria (84%) e do Vietnã (82%).
A América Latina aparece com 73% e o índice global ficou em 56%. No item lucratividade, o Brasil ficou na quarta posição com 81% dos empresários confiantes no aumento dos lucros.
Ao analisar o número de empregos, os brasileiros são os que têm a maior expectativa de crescimento para os próximos 12 meses. Com índice de 75%, o Brasil divide a liderança com a Índia, seguidos pela Nigéria (74%) e Filipinas (67%).
A falta de profissionais qualificados é apontada por 47% dos empresários brasileiros, atrás de Índia (69%), Estados Unidos e Canadá (67%), além de Coreia do Sul (66%).
O Brasil (77%) também é o primeiro colocado quando se trata da expectativa para investimentos nas habilidades da equipe, à frente da Índia (75%) e da Nigéria (74%). O índice da América Latina foi de 61% e a média global, de 53%.
A pesquisa também avaliou a percepção dos empresários a respeito das limitações ao crescimento dos negócios. No Brasil, 53% destacaram as incertezas econômicas como principal motivo. A Argentina (80%) é quem lidera o índice, à frente de Índia e Coreia do Sul (76%) e Singapura (73%).


