Economia
Apesar de redução de vagas, demissões recuam em junho
FOTO: Reprodução/Internet
O Brasil perdeu cerca de 1,2 milhões de postos de trabalho formais no primeiro semestre, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Economia. O resultado é o pior para o período desde 2010. Apesar do recorde de demissões no acumulado do ano, os números de junho indicam recuperação.
No mês passado, o saldo entre contratações e demissões ficou negativo em 10.984, queda de 96,8% em relação ao registrado em maio, quando as dispensas superaram as admissões em mais de 350 mil. O resultado de junho veio melhor que o esperado pelo mercado, que chegou a prever perdas de mais de 200 mil vagas no mês.
Os dados fazem parte do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), formado por informações repassadas pelas empresas ao governo. O saldo negativo da primeira metade do ano foi formado principalmente entre março e abril, período mais crítico da crise do coronavírus. Esses dois peses respondem por cerca de 98% das perdas de vagas registradas neste ano.
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