Brasil pode ser membro de aliança mundial de vacinas contra Covid-19

Um projeto que prevê a criação de uma aliança mundial de vacinas contra a Covid-19 sugere a participação do Brasil como um dos 25 membros do conselho, conhecido como ACT. Além de ser responsável pela coordenação de distribuição mundial da vacina, a iniciativa tem como meta acelerar pesquisas em diagnósticos e tratamento. Porém, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que tem apenas 10% dos recursos necessários para que o projeto funcione.  

A inclusão do Brasil no grupo ocorre pela dimensão de seu mercado e por sua influência, diante de sua população, para determinar preços e volumes da vacina no mundo. Ainda não há informações sobre como seria essa participação.

Além do Brasil, essa categoria de países incluiria EUA, China, África do Sul, Rússia e Índia. Uma segunda categoria envolveria apenas países com forte capacidade de doação de recursos, entre eles Canadá, Alemanha, Japão, Noruega e França. O conselho ainda incluiria grupos regionais, tais como a União Africana, OEA ou a Liga Árabe, além da sociedade civil e entidades internacionais como o Banco Mundial e a OMS.

Um dos objetivos é que o fundo evite uma corrida mundial pela vacina e uma guerra financeira, deixando milhões de pessoas em países mais pobres sem o produto. Inicialmente, todos os países que fazem parte da aliança receberiam o equivalente a 3% de sua população. Os produtos seriam destinados a vacinar acima de tudo profissionais de saúde.

Na segunda etapa, idosos e pessoas com doenças crônicas seriam vacinados, o que representaria 20% da população desses países.