Brasil precisa ter produção própria de combustíveus sustentáveis, avalia secretário
Segundo Glanzmann, o combustível, que é importado, representa de 30% a 40% dos custos

Foto: Alberto Ruy/MInfra
Com o avanço do Projeto de Lei do chamado Marco Legal para Combustíveis Avançados (nº 1.873/21), que tramita na Câmara dos Deputados, o secretário da Aviação Civil, Ronei Glanzmann, acredita que o Brasil precisa desenvolver uma produção própria de combustíveis sustentáveis para abastecer o setor aéreo.
Segundo Glanzmann, o combustível, que é importado, representa de 30% a 40% dos custos de uma operação aérea atualmente. “Dados do Ministério de Minas e Energia indicam que uma produção nacional de combustível de aviação sustentável permitirá reduzir os custos de fornecimento e otimizar a logística a partir do mapeamento de rotas, permitindo às operadoras abastecer onde for mais vantajoso”, disse.
A declaração do secretário foi feita durante o debate sobre o tema na Comissão de Minas e Energia da Casa, onde lembrou que o país ainda está na fase de implantação do sistema internacional de neutralidade de carbono na aviação.
"No mercado externo, seguiremos as regras da Organização da Aviação Civil Internacional, da qual participamos. Para o mercado doméstico, é preciso pensarmos na regulamentação das normas que vêm sendo aprovadas, com convergência aos padrões internacionais, e na produção de biocombustíveis a serem usados principalmente em voos domésticos. Neste momento, vários países estão fazendo o mesmo”, afirmou.