Um levantamento realizado pela corretora de criptoativos Huobi apontou que o Brasil é o segundo maior mercado para o segmento de finanças descentralizadas (DeFi). Os Estados Unidos lideram com folga o setor, e responde por 31,8% de todo o trafego no segmento. O levantamento atesta sobre a parcela de cada país no tráfego total de operações. 

Segundo o relatório, a liderança norte-americana no setor poder "estar relacionado ao fato de que o DeFi originalmente se enraizou no solo dos EUA". "Os EUA investiram tremendamente na indústria de criptomoedas com fluxo contínuo de fundos e talentos, muitas startups migraram para centros tecnológicos e financeiros, como o Vale do Silício e Nova York", destaca o levantamento.

O Brasil figura na segunda posição com o equivalente a 5% total do mercado DeFi. O levantamento atribui o número ao fato do país ser o maior mercado de criptomoedas da América do Sul, e com isso bancos e empresas de investimento já se preparam para oferecer serviços ligados ao mercado de criptomoedas.

O relatório também destaca que, em 2022, mais de 42 países tomaram medidas regulatórias ou de orientações para a indústria de criptos, que abrange o setor de DeFi, em 36% dos casos as medidas são classificados como "positivas".