Brasil tem a menor participação em fundos estrangeiros desde 2014
Em fundos globais, a participação do país caiu de 1% à época para 0,2% em 2021

Foto: Reprodução/Pixabay
A companhia internacional de informações financeiras EPFR, compilados pelo banco BTG Pactual, mostrou através de dados que o Brasil tem uma participação de investimentos em fundos estrangeiros muita baixa.
Em outubro de 2021, estava reservado no Brasil 4,3% de todo o capital dos fundos internacionais especializados em investir em ações de mercados emergentes. Essa é a menor fatia destinada para a bolsa brasileira desde 2014, quando consideradas a posições ao final de cada ano.
Naquele ano, cerca de 8,6% da montanha de dinheiro investido globalmente por esses fundos estava alocada no país. “O Brasil é um país emergente importante e, antes disso, essa participação já chegou a ser ainda maior, de 12%”, afirmou o chefe de análise e pesquisa do BTG Pactual para América Latina, Carlos Sequeira.
Já no caso dos fundos globais, aqueles que não possuem restrições e podem alocar os recursos em ações de qualquer país, a participação do Brasil caiu a um quinto do que era em 2014, de 1% à época para 0,2% em 2021.
Grande parte desses fundos vão para os principais mercados, como Estados Unidos, Europa e China. No Brasil, geralmente outros países com bolsas relativamente menores possuem participações pequenas.