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Brasileiras detidas em caso de homicídio de compatriota em Paris confessam ser "mulas" do tráfico

Polícia investiga rede internacional

Por Da Redação
Ás

Brasileiras detidas em caso de homicídio de compatriota em Paris confessam ser "mulas" do tráfico

Foto: Reprodução/Google Maps

As brasileiras presas por autoridades francesas durante uma investigação do assassinato de outra brasileira, encontrada morta num hotel de Paris, vão responder por tráfico de drogas. 

As mulheres, que foram detidas após a suspeita de homicídio e cujos nomes não foram divulgados, foram acusadas pelo crime na quinta-feira (18), depois de terem confessado aos investigadores que elas e a compatriota falecida agiram como "mulas" e levaram drogas até a França.

As informações foram confirmadas à AFP por fontes próximas à investigação. O principal suspeito do caso do assassinato, um homem ligado à mesma rede de tráfico de drogas, continua foragido, disseram as fontes. O homem teria se hospedado no hotel com a vítima. 

A vítima, de cerca de 40 anos, foi encontrada com um “ferimento profundo na artéria carótida”, no pescoço, no sábado, depois de ficar no hotel no noroeste de Paris por cerca de uma semana, detalhou uma fonte policial. A vítima chegou ao hotel acompanhada por um homem, que inicialmente ficou no quarto ao lado, disse uma fonte policial à AFP.

A faxineira do estabelecimento encontrou o corpo, de bruços, na cama do quarto, no sábado, horas depois de o homem deixar o hotel. A brasileira tinha “feridas de defesa” em um dos braços, o que indica uma luta corporal com o homicida. Havia sangue na camiseta da vítima e nos lençóis, bem como nas toalhas do banheiro. No entanto, nenhum “objeto pontiagudo” foi encontrado no local do crime, disseram as autoridades.

As outras duas mulheres brasileiras, de 27 e 37 anos, estavam hospedadas no mesmo hotel. Elas deixaram o local no sábado e foram presas no domingo, enquanto tentavam voar para fora do país, disseram duas fontes próximas ao caso.

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