Brasileiro morre após parada cardiorrespiratória no Chile

A família do brasileiro Gabriel Tavares Bitencourt, de 24 anos, mobiliza uma campanha online para arrecadar recursos e viabilizar o traslado do corpo do jovem, que morreu no Chile no último dia 16 de junho. Segundo relatos de parentes, Gabriel sofreu uma parada cardiorrespiratória após convulsionar em casa. Ele morava no país sul-americano há cerca de três anos.

Inicialmente, a meta era levantar R$ 100 mil, mas após negociação com uma funerária local, o valor necessário foi reduzido pela metade. A irmã do jovem, Graziella Tavares Bitencourt, explicou que a empresa cobrou R$ 50 mil para realizar todos os trâmites, incluindo a liberação e o transporte até o Brasil.

"Eles falaram que é de 7 a 15 dias para conseguir resolver tudo e trazer meu irmão. Aí eles cobraram 50 mil reais para fazer tudo isso. Só que para dar entrada nisso tudo, a gente tem que pagar 50% do valor, que a gente não conseguiu ainda na vaquinha. Aí os outros 50% seria pago quando for um embarque para o Brasil", relatou Graziella em entrevista à CNN.

A família também contou que o governo chileno autorizou que o corpo permaneça no Instituto Médico Legal (IML) até que as pendências financeiras e logísticas sejam resolvidas. A distância da cidade onde Gabriel morava até Santiago, a capital chilena e único ponto com aeroporto internacional, é mais um obstáculo, segundo Graziella.

"A cidade em que meu irmão está é no sul do Chile, e é muito longe da capital. O único aeroporto internacional que tem é em Santiago, na capital. Aí tudo que vai resolver fica mais caro", afirmou.

Nas redes sociais, Graziella segue divulgando a campanha. "Pessoas assim de vários outros lugares do mundo estão ajudando a gente nesse compartilhamento", acrescentou.