"Brazão não estaria preso se não fosse grandeza do caso Marielle", diz Lira

Presidente da Câmara também fez críticas aos “excessos” do poder Judiciário sobre as prerrogativas de parlamentares

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FOTO: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou, nesta quinta-feira (25), que o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de mandar matar Marielle Franco, só está preso pela “grandeza e repercussão” do caso.

O parlamentar também fez críticas aos “excessos” do poder Judiciário sobre as prerrogativas de parlamentares, e indicou que criará, nas próximas semanas, um grupo de trabalho para discutir a atuação do Judiciário sobre o legislativo.

“É chover no molhado se a gente disser que o Congresso, a Câmara e o Senado não estão reticentes em relação a esses procedimentos. Buscas e apreensões, prisões, afastamentos. Na Câmara, todos os partidos se predispõem a sentar e discutir mudanças na legislação para que se dê o regramento legal. Se isso andar, o grupo de trabalho, fiquei de conversar com o presidente [do Congresso] Rodrigo Pacheco”, afirmou Lira em entrevista à Globonews. 

Lira foi questionado se houve alguma interferência na decisão da Câmara sobre a prisão de Chiquinho Brazão, e negou a acusação. No início de abril, a Câmara decidiu, por 277 votos favoráveis, manter o parlamentar preso. 

Lira defendeu que a prisão do deputado foi tomada por posicionamentos políticos.

“Eu não interferi em nenhum voto para que aquele caso acontecesse. Se não fosse a grandeza e a repercussão do caso Marielle, dificilmente esse parlamentar estaria preso”, afirmou o presidente da Câmara.


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