Busca por plano funerário aumenta 10% na pandemia
Alta revela cuidado com preparativos para o momento delicado

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De acordo com o diretor executivo da FenaPrevi, Carlos de Paula, afirmou que houve um crescimento de 10% no número de clientes interessados em plano funerária durante a pandemia. As informações são da CNN Brasil.
Para ele, esse é um crescimento discreto, mas revela cuidado com os preparativos para o momento, que é tão delicado.
“Mas pode ser indício de que o brasileiro está mais consciente da mortalidade”, afirma a executiva Gisela Adissi, co-fundadora da Flow Death Care, consultoria dedicada ao mercado do luto, e da plataforma digital Vamos Falar sobre o Luto.
Gisela realizou um levantamento pessoal de quantas decisões precisamos tomar quando morre alguém próximo. Ela chegou a conclusão de que precisão ser 90, considerando o período pós-funeral, que inclui missa de sétimo dia e a escolha de quem irá retirar as cinzas no crematório, caso a opção tenha sido a cremação. Segundo a executiva, com um plano funerário, a lista cairia pela metade.
O levantamento dos 90 pontos é detalhista. Quando se trata da urna ou caixão, Gisela destrincha o item em oito decisões: tamanho da urna; material (madeira, metal); cor; tipo de alça; adorno (crucifixo, Bíblia, bandeira do time de coração); flores de adorno; se a urna ficará aberta ou fechada durante o velório; quando fechada, se terá ou não visor. O valor que a família quer ou pode dispender subjaz em todos esses itens e nos demais. “Alguns podem até querer gastar menos, mas não raro bate a culpa por economizar nessa hora”, afirma.