Câmara convida três ministros para explicar mudança na previsão de gastos com INSS neste ano

Carlos Lupi deve esclarecer “os indícios de ‘pedalada fiscal’ do presidente Lula

[Câmara convida três ministros para explicar mudança na previsão de gastos com INSS neste ano   ]

FOTO: Marcelo Camargo/José Cruz | Agência Brasil

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados ouvirá na próxima quarta-feira (26) o Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, sobre alterações na previsão de gastos com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em 2023.

A pedido do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), o ministro deve esclarecer “os indícios de ‘pedalada fiscal’ do presidente Lula ao alterar, de forma artificial, a previsão de gastos com o INSS em 2023 para tentar encobrir um rombo de R$ 7,7 bilhões”.

O assunto também será discutido com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, em data a ser definida; e com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no dia 17 de maio. Isso porque a Secretaria de Política Econômica é vinculada ao Ministério da Fazenda.

Na ocasião, Haddad também terá que prestar esclarecimentos a respeito do discurso do presidente Lula sobre empréstimos do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) a países não sócios.

Outros ministros

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle também aprovou convites para outros ministros. Esses, no entanto, ainda não têm data marcada. Confira quem será convidado:

– a ministra da Saúde, Nísia Trindade, para falar sobre problemas nos 6 hospitais federais do Rio de Janeiro.

– o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, para explicar como equalizar desequilíbrio de voos entre aeroportos do Galeão e Santos Dumont (RJ)

– o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para prestar esclarecimento sobre a viagem da comitiva presidencial à China

– o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, para explicar mudanças na política de saneamento

– o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para falar sobre invasões de terras feitas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)

– o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, para explicar declaração de que Lei da Terceirização é irmã gêmea do trabalho escravo

– o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, para falar sobre verbas públicas destinadas a influenciadores digitais

– o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para prestar esclarecimento sobre os acordos firmados entre o Brasil e China.


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