Candidatos a prefeito de Salvador falam sobre propostas para o transporte público
Assunto é o que mais interessa aos eleitores de Salvador

Foto: Reprodução / TV Bahia
De acordo com um levantamento realizado pelo G1, o transporte público na capital baiana é o assunto que mais interessa os eleitores. Segundo a pesquisa, a superlotação dos ônibus e a demora para pegar o transporte nas estações de transbordo e nos pontos de parada estão entre as principais reclamações da população.
Com a pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, a situação piorou porque a prefeitura diminuiu a frota dos ônibus que, consequentemente, passaram a circular na cidade em menor quantidade. De acordo com a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), Salvador tem 80% da frota em operação, cerca de 1.770 ônibus. No total, são 2.200 veículos que rodam na capital e períodos sem restrições como as impostas na pandemia.
Confira as respostas dos candidatos a prefeitos de Salvador sobre os propostas relacionadas ao transporte público:
Bacelar (Podemos): “Falta ainda a integração do transporte por ônibus ao sistema de transporte complementar, o que vai facilitar a saída das pessoas dos bairros”.
Bruno Reis (DEM): “Vamos avançar na renovação da frota com ar-condicionado, além de concluir as obras do BRT, da Lapa até a região do Iguatemi-Pituba. Vamos também implantar o serviço rápido de ônibus, BRS, diminuir o tempo de viagem e de espera nos pontos”.
Celsinho Cotrim (PROS): “Em Salvador, tanto é difícil ser passageiro, quanto pedestre. Estamos no século 21, mas parece que paramos no século passado. O meu desafio como prefeito da nossa cidade é tornar mais fácil o acesso da população aos modais do subúrbio, miolo e orlas de nossa cidade”.
Cezar Leite (PRTB): “Falar de mobilidade também é falar de economia. O ponto principal é o desenvolvimento econômico de bairros populares para que a população local pegue menos transporte coletivo. Vamos criar a via náutica para o povo do subúrbio sair do subúrbio até o comércio via marítima, reduzindo a superlotação dos ônibus”.
Hilton Coelho (PSOL): “Ônibus sem superlotação, obras que respeitem o meio ambiente, alterações de linhas só conversando com você, no seu bairro. Vamos fazer uma conferência que integre todas as formas de mobilidade e aprove a modernização do trem do subúrbio, religando Salvador com a região metropolitana, do sertão e do recôncavo baiano”.
Major Denice (PT): “Na minha gestão, nós teremos ônibus com ar-condicionado pertinho de vocês, para levar aonde você estiver. Tudo isso integrado ao metrô e com bilhete único. Em breve teremos o VLT e eu, enquanto prefeita, vou levar o VLT de Paripe até a nova rodoviária”.
Olívia Santana (PC do B): “Chega de olhar o transporte público como coisa de pobre, que não merece qualidade, e de fazer a população de Salvador pagar caro por um transporte que não chega até o seu bairro ou que não obedece ao horário, nem lotação. Ao lado do Ministério Público, com a participação dos empresários, vamos inverter essa situação”.
Pastor Sargento Isidório (Avante): “Melhorar o transporte em Salvador é necessário, atendendo recomendações do Ministério Público. Voltar a rodar 100% da frota, implementando o transporte alternativo, uma medida de caráter emergencial, pois é inaceitável vermos ‘latas de sardinhas’ nos horários de picos da cidade, durante uma pandemia”.
Rodrigo Pereira (PCO): “É necessário municipalizar, estatizar, com conselhos populares, onde os trabalhadores decidam sobre os rumos, decidam qual vai ser o valor da tarifa, qual vai ser o tipo de ônibus, quantas linhas vai ter, quantos ônibus vai ter circulando pela cidade, em cada bairro”.


