Cargos ligados à finanças e tecnologia tiveram os maiores salários médios de contratação em 2021
O Brasil criou 2.730.597 postos com carteira assinada no ano passado, segundo dados do Caged
Os maiores salários médios de contratação com carteira assinada no país em 2021 foram destinados para os cargos de direção executiva e atividades ligadas a áreas como finanças, engenharia, tecnologia da informação e saúde, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência.
Já as ocupações como diretor de crédito (exceto crédito imobiliário), diretor de riscos de mercado, diretor de produtos bancários e dramaturgo de dança tiveram o maior salário médio de admissão em 2021, passando dos R$ 30 mil.
Enquanto isso, o salário médio de contratação no país ficou em R$ 1.921,19 no ano passado, contra R$ 2.000,26 em 2020. Foi a primeira queda registrada em 5 anos.
Os salários iniciais médios mais altos de 2021 foram os pagos para serviços de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (R$ 2.175). No entanto, foi observado que os pagamentos mais baixos foram destinados para os serviços domésticos (R$ 1.410) e de alojamento e alimentação (R$ 1.445,21) – segmento que foi um dos mais afetados pela pandemia e que ainda não conseguiu retomar o patamar de atividade pré-Covid.
De acordo com o governo, os salários médios se referem especificamente ao valor de remuneração dos profissionais contratados no ano e não podem ser usados como média salarial da ocupação.
Em 2021, o Brasil criou 2.730.597 postos com carteira assinada, de acordo com os dados do Caged divulgados nesta semana pelo Ministério do Trabalho e Previdência.