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Carnaval: 75% dos bares e restaurantes esperam faturar mais do que em 2023

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Carnaval: 75% dos bares e restaurantes esperam faturar mais do que em 2023

Estabelecimentos apostam em lucro durante a festa, aponta Abrasel

Por Da Redação
Carnaval: 75% dos bares e restaurantes esperam faturar mais do que em 2023
Foto: Pexels

A expectativa é positiva para bares e restaurantes durante o Carnaval, de acordo com pesquisa nacional da Abrasel. O estudo, realizado com 1.878 empreendedores, revela que 81% dos estabelecimentos têm planos de abrir durante os dias de folia. Dentre esses, 75% esperam um faturamento superior ao registrado em 2023, enquanto 20% projetam manter o mesmo nível e apenas 5% preveem um rendimento menor.

A pesquisa indica uma média de aumento de 15% no faturamento em comparação ao ano passado e um crescimento de 17% em relação a um fim de semana normal.

Quanto à importância do Carnaval para os estabelecimentos, 33% afirmam que a data é extremamente importante ou muito importante para o faturamento, enquanto 24% consideram mais ou menos importante. Para 25%, a relevância é pouco importante, e 18% afirmam que o impacto da data não é significativo.

Segundo o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci, o otimismo reflete o atual cenário econômico favorável no Brasil, marcado por queda da inflação, redução dos juros e aumento no número de empregos. Ele destaca que esses fatores impulsionam o poder de compra dos consumidores, contribuindo para a perspectiva de um Carnaval com crescimento de até 15% no faturamento do setor.

Apesar da melhoria no faturamento, o setor enfrenta desafios, como a alta taxa de empresas endividadas. "Apesar da melhoria no faturamento, ainda há dificuldade dos empreendedores em conseguir quitar as contas atrasadas, adquiridas durante o período mais crítico da pandemia", conclui Solmucci.

A pesquisa também aborda o faturamento do setor em dezembro de 2023, indicando que 18% dos estabelecimentos operaram sem lucro, o menor número desde outubro de 2022. Quanto ao endividamento, 40% têm contas em atraso, sendo 70% referentes a impostos federais, 45% a impostos estaduais, 39% a empréstimos bancários, 30% a encargos trabalhistas e previdenciários, 26% a serviços públicos (água, gás, energia elétrica), 23% a taxas municipais, 20% a fornecedores de insumos e 19% a aluguel.

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