Carolina Dieckmann testa máscara de “essência de lesma”, viraliza e especialista explica até onde a tendência é segura!
Dra. Fernanda Nichelle, médica especialista em estética, esclarece os limites entre ciência e modismo no skincare

Foto: Redes Sociais
O fim de semana rendeu um dos vídeos mais inusitados das redes sociais: Carolina Dieckmann, apareceu testando uma máscara facial feita com “essência de lesma”. Divertida e um pouco apreensiva, a atriz leu a composição do produto antes de aplicar. “É enriquecida com lesma filtrada… Se tiver cheiro ruim, não vou fazer”, brincou, arrancando risadas dos seguidores.
A marca responsável comentou a publicação e esclareceu que a fórmula leva secreção filtrada e purificada, e não o “muco cru” que muitos imaginaram. A dúvida, porém, dominou a internet: afinal, esse tipo de cosmético funciona? E até onde essa tendência é realmente segura?
Para esclarecer os limites entre ciência e modismo, consultamos a médica que atua na área estética, Dra. Fernanda Nichelle, que acompanhou a repercussão. De acordo com a especialista, o uso de secreção de lesma, também chamada de snail secretion filtrate, não é exatamente novidade na indústria de skincare. “Essa substância contém ácido hialurônico, peptídeos e antioxidantes, o que pode ajudar na hidratação e na regeneração da pele”, explica. “O problema é que nem todo produto deixa claro o nível de purificação ou concentração do ativo, e isso faz toda a diferença”.
Apesar do interesse crescente, Dra. Fernanda reforça que a tendência deve ser vista com cautela. “A viralização ajuda a despertar curiosidade, mas não pode substituir evidências científicas. A segurança depende do processo e os produtos de origem duvidosa podem causar irritação ou até alergias”, afirma.
A médica destaca ainda que, embora o ingrediente tenha propriedades benéficas, não existe milagre instantâneo. “É importante entender que nenhum cosmético causa uma transformação radical de um dia para o outro. O que existe são resultados progressivos, dentro do que a ciência comprova”.
Para quem ficou tentado a testar, o recado é simples: pesquisa antes de comprar. “A orientação é sempre optar por marcas reconhecidas e aprovadas pela Anvisa. Modismos vêm e vão, mas a saúde da pele não pode entrar na brincadeira”, finaliza.

