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Versão do país vizinho tem só motor 1.2 turbo e três versões mas preços chegam a R$ 200 mil
Em uma profunda crise econômica a Argentina tem sofrido com a suspensão das vendas de carros novos. No entanto, com renda e câmbio em baixa, o país vizinho pode ser atrativo para a produção destinada à exportação. É o caso da Chevrolet Tracker que teve o lançamento local feito nesta semana e que irá complementar a produção brasileira uma vez que 80% dos modelos argentinos serão enviados ao Brasil.
Após quatro meses de pré-produção a Chevrolet iniciou a produção do crossover Tracker na unidade de Alvear. A fábrica teve a capacidade produtiva elevada de 80.000 para 115.000 unidades por ano. Na ocasião, a GM também premiou os fornecedores homologados para produção local com o selo "Gm Supplier Quality Excellence Award".
A primeira unidade de série foi apresentada no início desta semana aos jornalistas da mídia local. "Em conjunto com a equipe de Qualidade da GM Argentina, como parte da celebração da obtenção do GM Supplier Quality Excellence Award 2021, fizemos a apresentação do Chevrolet Tracker produzido nacionalmente, do qual temos orgulho de produzir ambos os para-choques, à nossa equipe Omnium Pilar Plastic", disse Alejandro Alfredo Guadagno, gerente de controle de qualidade da empresa.
A produção argentina tem o mesmo padrão do Tracker feito no Brasil desde março de 2020 fruto de um investimento de US$ 300 milhões, cerca de R$ 1,7 bilhão, em construção, estrutura, prensas, carroceria e montagem em uma área de 50 mil m2 já existente na fábrica.
O modelo argentino terá opções de transmissão manual e automática (sem denominação) e os modelos LTZ e Premier mais equipados. O motor é sempre 1.2 turbo três cilindros a gasolina com 1432cv e 19,4kgfm de torque.
Hoje o Tracker Premier, topo de linha está precificado no site da GM local a 7 milhões de pesos, cerca de R$ 200 mil. A versão de entrada com câmbio manual custa 4 milhões de pesos, cerca de R$ 160 mil.
Crise local e exportação
Atualmente na Argentina, boa parte dos veículos não estão disponíveis no mercado local. Há uma dificuldade de precificar o veículo desde o momento em que ele sai da unidade de produção e chega à concessionária já que a inflação no país vizinho deve chegar a 70% ao final de 2022. Marcas como Toyota e Ford só produzem praticamente para atender mercados externos.
Assim, o custo mais baixo de produção pode tornar a planta de Alvear atrativa para o grupo General Motors tendo em vista a complementação da produção de São Caetano do Sul. Isso já ocorreu no passado com outros produtos como o Cruze e o antigo Chevrolet Classic.
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