China reativa fábricas após crise do coronavírus

Montadoras e concessionários começam a operar em ritmo normal

Os chineses já conseguiram achatar a curva de contágio do coronavírus (COVID-19) e começam, gradativamente, a retomar suas atividades na indústria automotiva enquanto o Brasil começa a parar suas fábricas.

A imprensa local reporta que até 81,4% das fábricas já retomaram produção e 66% dos trabalhadores já voltaram ao trabalho fabril. Segundo o Ministério da Indústria da Indústria e Tecnologia chinês, a retomada total ainda não foi feita na província de Hubei, onde está a cidade de Wuhan, onde a doença surgiu em novembro do ano passado. 

Apesar da retomada, a associação de fabricantes (China Association of Automobile Manufacturers) informou que os níveis atuais de produção estão próximos do registrado no ano de 2005. 

Empresas como Ford, BMW, SAIC e FAW (Volkswagen), Suzuki, Tesla, Toyota, Fiat Chrysler, Hyundai e General Motors confirmaram a retomada das fábricas que ficaram, em média, 50 dias completamente paralisadas como medida sanitária para evitar o contágio pelo COVID-19.

A Nissan que conta com duas fábricas na região de Hubei, nas cidades de Xiangyang e Zhengzhou, está retomando gradativamente a produção, segundo informações da Reuters.

A Dongfeng Motor Group Co Ltd parceira local de montadoras como Honda, Renault e Peugeot também confirmou a reativação das fábricas. 

Concessionárias

As lojas também estão reabrindo mas não há dados oficiais sobre as vendas de veículos após a retomada.  Agências de notícias locais informam que grupos de concessionários estão reabrindo com condições especiais de venda e financiamento de veículos. 

A associação de revendedores da China (China Automobile Dealers Association) que reúne cerca de 8.300 revendedores no país, informou que as vendas caíram, em média, pela metade na reabertura. As vendas de carros caíram 47% e os licenciamentos de modelos de luxo 54%. A culpa é da longa parada e dos reflexos negativos sobre a economia associada a cautela natural do consumidor. 

Com informações das agências Xinhua, Bloomberg e AlJazeera.


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