Cientistas usam processo evolutivo contra Aedes aegypti
UFPR consegue desenvolver molécula inédita no mundo que bloqueia o sistema sensorial do mosquito da dengue

Foto: Agência Brasil
Os cientistas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) desenvolveram um projeto para bloquear o sistema sensorial do mosquito Aedes aegypti, causador de doenças como a dengue. Os pesquisadores sintetizaram uma molécula derivada do ácido lático que tem a capacidade de anular o poder natural do inseto em seguir as chamadas ‘pistas químicas’ exaladas pelos humanos.
A estratégia consiste em desenvolver um repelente a partir de uma molécula com ‘ação atraente’. A a alta eficiência de interação do fator ‘atraente’ com os receptores do mosquito para fazer com que a nova molécula funcione de forma contrária.
“O papel da Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior], do CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico] e do Ministério da Saúde em estruturarem este projeto foi verdadeiramente espetacular. Em um curto período de tempo, as universidades e institutos de pesquisa estão apresentando resultados e trazendo alternativas que podem ajudar o Brasil a se livrar de problemas sanitários graves e que assolam nosso país há muito tempo”, afirma Marques.