Ciro Lubliner lança novo álbum 'Seja lá o que isso Seja'

Obra faz parte do projeto mevoi e é baseado no art rock

Por Da Redação
Ás

Ciro Lubliner lança novo álbum 'Seja lá o que isso Seja'

Foto: Divulgação/Caio Kenji

O art rock é um norte bem definido na estética e sonoridade do mevoi, projeto criado no fim de 2020 pelo artista e pesquisador Ciro Lubliner. Após três músicas, o cantor apresenta o primeiro álbum “Seja lá o que isso Seja”.

(Ouça aqui)

Por meio do art rock, diluído no folk, glam, stoner, rock alternativo dos anos 90 e na psicodelia, o mevoi tem um olho no presente, outro no futuro e um toque de avant-garde em todas as ideias. As faixas experimentam sonoridades em conexão com imagens estáticas e em movimento. Nas letras, o artista traz reflexões sobre liberdade, força ancestral feminina e temas que rondam o mundo em meio à pandemia.

Este é o primeiro trabalho solo de Ciro Lubliner, após experiências anteriores, sobretudo na língua inglesa, em bandas como canções para um mundo sem Humanos e Ladies & Gentleman. A mudança, revela o músico, é parte da catarse do mevoi, num processo de retomar sua composição com música, em paralelo à produção no universo da literatura e do cinema. Tem a ver, também, com a experiência de projeto solo, de poder testar novos horizontes, isto é, letras em português.

Quanto ao que se pode ouvir em “Seja lá o que isso Seja”, Ciro traz referências psicodélicas e do altenativo, como Nirvana, Júpiter Maçã, Syd Barrett, Arnaldo Baptista, Bob Dylan, Walter Franco e Neutral Milk Hotel. É por onde caminham as nove faixas do disco.

O artista explica como tudo começou: "Desde a infância/adolescência a música esteve mesclada com a minha vida, a ponto de não ver real separação. No entanto, por questões de percurso de trabalho acabei me afastando um pouco na medida em que troquei a compra de discos e cds por livros. Ano passado, já durante a pandemia, percebi que não posso abdicar de modo algum da composição musical/cancioneira, pois é algo que produz muito sentido para mim e talvez seja o espaço onde me sinto mais à vontade para criar artisticamente. Dessa espécie de percepção catártica foi que surgiu o mevoi".
 

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