CNA prevê lucro menor e alta dos custos do agronegócio em 2022
Entidade aponta incertezas sobre o controle das despesas públicas

Foto: Reprodução/Pixabay
Diante das incertezas sobre o controle das despesas públicas e a condução da política fiscal pelo governo eleito, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) prevê que o agronegócio brasileiro terá um custo de produção maior e uma margem menor de lucro, com redução de receita para o produtor rural, em 2023.
Além disso, caso a taxa de juros se mantenha em patamar elevado, atualmente em 13,75% ao ano, há previsão de um custo maior do crédito para o consumo, o custeio e o investimento. Entretanto, a entidade agrícola acredita que deverá haver uma recuperação da atividade produtiva agrícola em comparação a este ano, que deverá fechar com queda de 4,1%.
A estimativa para a safra de grãos no período de 2022 a 2023 é de um aumento de 15,5%, o que representa 42 milhões de toneladas, em relação à safra 2021/2022, atingindo um total de 313 milhões de toneladas. “O crescimento é reflexo da elevação na área plantada, estimada em 76,8 milhões de hectares na atual safra, principalmente da soja, que pode chegar a 43,2 milhões de hectares, superando em 4% o ciclo anterior”, explica a entidade agrícola.


