Colégio particular de Salvador proíbe renovação de matrícula de alunos envolvidos em caso de racismo

O Colégio Cândido Portinari, em Salvador, decidiu proibir a renovação da matrícula dos alunos responsáveis por proferir mensagens racistas a uma estudante da instituição em um grupo no Whatsapp. A adolescente, que cursa o 8º ano, é filha do porteiro do colégio e foi associada pelo grupo a atividades criminosas por morar em uma região periférica da capital baiana. Com a decisão do Portinari, os estudantes racistas não poderão renovar a matrícula no ano letivo de 2022.

Segundo nota divulgada pelo colégio, “a decisão foi tomada após consulta ao Conselho de Classe, órgão deliberativo do Colégio, que estabeleceu pela não renovação da matrícula para 2022”. Antes dessa medida, os estudantes envolvidos já haviam sido afastados da instituição. 

Ainda na nota, a instituição reafirma a repúdia a qualquer caso de intolerância. “O Portinari reforça que repudia e não compactua com atos discriminatórios e preconceituosos, que a e se dedica a promover o desenvolvimento social e pessoal de seus estudantes ao longo de quase 30 anos de ensino. Nossos esforços sempre estiveram norteados pelo compromisso de promover uma consciência solidária e empática onde não caiba qualquer atitude ou pensamento discriminação e/ou preconceito junto aos nossos estudantes e colaboradores”, diz o texto.