Com alta nos custos do campo diante da seca e chuva, inflação dos alimentos deve crescer em 2022
As lavouras de soja e milho do Sul e de parte do Centro-Oeste são, até então, as que mais registraram perdas por causa da seca
Com a seca no Sul do país e o excesso de chuvas em partes do Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, grandes perdas foram geradas na produção agropecuária, causando um aumento nos custos do campo que devem pressionar a inflação dos alimentos ao consumidor neste ano.
Desde o fim do ano passado os problemas climáticos ocorrem por conta do fenômeno La Niña, que provoca chuvas fortes no Norte e Nordeste do Brasil e estiagem no Sul.
Diante desses choques, alguns municípios chegaram a declarar situação de emergência, sendo eles Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Goiás e Tocantins, por exemplo.
Até o momento, alguns dos principais impactos estão concentrados nos grupos de alimentos de milho e soja, frango, feijão, arroz, leite e carne bovina.
As lavouras de soja e milho do Sul e de parte do Centro-Oeste são, até então, as que mais registraram perdas por causa da seca. A falta de chuvas desde o final do ano passado prejudicou o desenvolvimento das plantas e, consequentemente, reduziu a produção de muitas fazendas.