Com apoio do governo, mercado de games pode crescer 5,3% até 2022

Cifras podem chegar a US$ 878 milhões; publicidade digital deve saltar de 23% para 31% até 2022

[Com apoio do governo, mercado de games pode crescer 5,3% até 2022]

FOTO: Divulgação


O mercado de games no Brasil deve ter um acréscimo de 5,3% nos investimentos até 2022. O setor pode ainda ganhar um reforço de peso para esse aumento, já que o governo manifestou ainda em junho, que deseja reduzir os impostos sobre os games, e estimular que jogadores de todo Brasil tenham um acesso mais facilitado à consoles, plataformas e demais games adquiridos do exterior. O mercado de jogos ano passado arrecadou US$ 1,5 bilhão no país. O faturamento deve subir de US$ 324 milhões, de 2017, para US$ 878 milhões, em 2022. A renda total pode alcançar US$ 1,756 bilhão.

Recentemente, o jogador profissional de Counter-Strike: Global Offensive e capitão da MIBR, Gabriel "FalleN" Toledo, divulgou em conta oficial no Twitter, uma conversa com o presidente Jair Bolsonaro, para tratar sobre a redução dos impostos para jogos eletrônicos no Brasil. Segundo Gabriel, Bolsonaro estuda a possibilidade de reduzir os impostos para área gamer, apesar de não ser uma redução drástica de imediato, os impostos já devem cair ainda este ano.

A intenção de reduzir os impostos para os jogos eletrônicos já havia sido manifestada pelo governo Bolsonaro ainda em junho. O ministro da Economia Paulo Guedes também trabalhava com a abertura comercial que poderia zerar os impostos sobre games importados no país. 

O Ministério da Economia pretende abaixar de 50% para 40% o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), cobrança que afeta de forma direta o comércio de videogames e jogos eletrônicos. A proposta também deve reduzir os valores em outras áreas gamers, como acessórios dos consoles. Com IPI caindo de 40% para 32%. Já o imposto de game card e máquinas de videogames iria de 20% para 16%. O documento ainda precisa ser apresentado de maneira oficial ao senado.

O projeto deseja estimular o setor em questão, ainda que a medida possa retirar aproximadamente R$ 23,80 milhões já em 2020, e R$ 23,94 milhões em 2021.

Gastos nas plataformas digitais impactarão produção de revistas, jornais e livros

O investimento do público com serviços de Entretenimento e Mídia deve ter um acréscimo considerável em 2022. Segundo a 19ª Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia, da da PricewaterhouseCoopers (PwC), a expectativa é de um aumento de 13% nas receitas, totalizando 50%. Já que em 2017, cerca de 37% dos gastos foram destinados à esse meio. Quem deve sofrer com o investimento são os meios "offline", como revistas, jornais, livros e TV por assinatura.

A publicidade na TV aberta foi responsável por aproximadamente 47% dos gastos de anunciantes em 2017 e provavelmente terá uma queda acentuada em 2022. Até o ano de 2022, a previsão é que a redução caia para 42%. Por outro lado, a publicidade digital deve saltar de 23%, em 2017, para 31% do total de publicidade em 2022. Além do crescimento da tecnologia streaming de vídeo e de música, receitas de bilheterias de cinema e shows ao vivo, devem ter um acréscimo consistente nos próximos anos. 

O estudo analisou 15 segmentos do setor em 53 países e deu indícios de que a receita global pode alcançar US$ 2,4 trilhões em 2022, contra US$ 1,9 trilhão que foi registrado em 2017. Segundo a PwC, a publicidade digital e gamers tem uma média de crescimento que pode variar entre 12 e 15% respectivamente.


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