Com Biden no governo dos EUA, 5G no Brasil deve sofrer menos pressão
Huawei lidera a tecnologia de equipamentos de quinta geração no mundo

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Com a reta final para o acerto das regras do leilão do 5G, previsto para junho de 2021, as operadoras ainda aguardam a posição do presidente Jair Bolsonaro sobre o possível banimento da Huawei, a gigante chinesa que lidera a tecnologia de equipamentos de quinta geração no mundo.
Com a derrota de Donald Trump para o democrata Joe Biden, o novo presidente eleito promete diminuir o clima hostil da ala ideológica do governo que resiste à fabricante.
No Congresso, a posição de líderes partidários é a de que o Brasil não deveria comprar "briga de cachorros grandes", pois estão preocupados com o cenário apresentado pelas teles de um banimento nas redes 5G, ou em toda a rede 3G e 4G, que pode tornar a tecnologia de quinta geração mais cara ou atrasar sua implementação.
Representantes da Huawei afirmaram que seguem todos os padrões internacionais de segurança e que têm centros de pesquisa em cibersegurança em parceria com os diferentes países.
E reforçaram que a empresa chinesa é a única fornecedora de equipamentos para as redes do Serpro, empresa toda a folha de pagamento da Previdência.
Atualmente, a fabricante chinesa domina as redes da Nextel (da Claro) e da Sercomtel; está presente em 65% da rede da Vivo; 60% na Oi; 55% na Claro; e 45% na TIM.