Comércio projeta alta de 4,8% nas vendas para o Dia dos Namorados

Data deve impulsionar setores como vestuário, perfumaria e eletrônicos.

Por Da Redação
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Comércio projeta alta de 4,8% nas vendas para o Dia dos Namorados

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O comércio varejista brasileiro deve registrar um incremento de 4,8% no faturamento neste mês de junho, alavancado pelas vendas para o Dia dos Namorados, de acordo com projeção divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A estimativa compara o desempenho com o registrado na mesma data comemorativa em 2024.

A data, considerada uma das três mais relevantes para o setor , ao lado do Natal e do Dia das Mães, deve ter como destaque nas preferências dos consumidores os segmentos de vestuário, acessórios, calçados, perfumaria e eletroeletrônicos.

Segundo a entidade, o segmento de roupas e calçados deverá liderar o avanço, com crescimento estimado de 9,3% e receita próxima de R$ 10,3 bilhões. Em seguida, aparecem as farmácias e perfumarias, que devem faturar R$ 12,3 bilhões, com alta de 8%, impulsionadas por campanhas promocionais e estratégias de marketing voltadas aos casais.

Também devem apresentar bons resultados as vendas de eletrodomésticos, eletrônicos e itens de lojas de departamento, com projeção de alta de 6,9%, enquanto o setor de móveis e decoração pode registrar crescimento de 4,9%. Os supermercados, por sua vez, devem sentir impacto moderado com a procura por chocolates, vinhos e flores.

Apesar da expectativa de crescimento, a FecomercioSP aponta que o desempenho poderia ser ainda melhor se não fossem fatores que comprometem o poder de compra da população, como a inflação nos serviços e os juros elevados, que dificultam o acesso ao crédito. A entidade destaca ainda que, na Região Metropolitana de São Paulo, 69,2% das famílias estão endividadas e 19,3% enfrentam inadimplência.

O impacto dessas condições se reflete especialmente em produtos de maior valor agregado, comuns nas datas comemorativas, como os que concentram a maior parte da demanda no Dia dos Namorados. Para a federação, a limitação no poder de parcelamento também pode restringir parte do consumo planejado.

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