Comissão da Reforma da Previdência enfrenta manobras antes de votar texto
A previsão do presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM) é votar na Comissão hoje e garantir a presença massiva de deputados na próxima semana

Foto: Juliana Dias
O governo conseguiu iniciar os trabalhos na Comissão Especial da Reforma da Previdência (PEC 6/2019) nesta quinta (4) sem dificuldades. Desde o início da reunião, como já estava previsto, a oposição continua a usar os recursos regimentais na tentativa de prolongar ao máximo as discussões e evitar a votação, que deve acontecer depois de esgotadas as manobras.
Uma das deputadas que têm trabalhado frontalmente contra o texto, Alice Portugal (PCdoB-BA), manteve o discurso de que o texto do relator Samuel Moreira (PSDB), mesmo com as três modificações, serve apenas aos bancos e ao mercado financeiro, sem diminuir "injustiças".
O colegiado está lotado de parlamentares e jornalistas, destoando das quintas-feiras "normais" na Câmara, quando normalmente os deputados começam a voltar já pela manhã às suas bases eleitorais.
A previsão do presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM) é votar na Comissão nesta quinta e garantir a presença massiva de deputados na próxima semana para analisar a reforma em Plenário. O objetivo é sair para o recesso parlamentar, que se inicia em 17 de julho, com os dois turnos aprovados. Ou seja, com a parte que compete à Câmara finalizada, para que o texto possa seguir para o Senado Federal.


