Compras de fim de ano aquecem o comércio, mas consumidores priorizam o essencial; veja vídeo
O Farol da Bahia foi às ruas para saber quem está com as compras de fim de ano em dia, quem deixou para a última hora e por quê

Foto: Farol da Bahia
Com a chegada das festas de fim de ano, o comércio da Bahia entra no período mais movimentado do calendário, impulsionado pelas compras de Natal e de fim de ano. A expectativa é de crescimento nas vendas e maior circulação de consumidores em ruas, centros comerciais e shoppings.
De acordo com estimativas da Fecomércio, o faturamento do varejo baiano deve alcançar R$ 22,6 bilhões em dezembro, o que representa um crescimento de 2% em relação ao mesmo mês de 2024. Se confirmada, a marca será o melhor resultado para um mês de dezembro desde 2015.
Apesar do avanço mais moderado do que o registrado no ano passado, quando as vendas cresceram 6,8%, o cenário segue positivo. O Natal concentra uma parte significativa do consumo anual e mantém dezembro como o principal mês para o comércio no estado.
Com a chegada das festas de fim de ano, ruas, centros comerciais e shoppings ficam cheios de pessoas em busca de presentes para o Natal, roupas e outros itens para usar na virada do ano.
Para atender à maior demanda, shoppings ampliam seus horários de funcionamento, permitindo que os clientes tenham mais tempo para realizar as compras. O Shopping da Bahia, por exemplo, anunciou o Plantão 32h, com abertura às 9h do dia 23 e funcionamento ininterrupto até as 18h do dia 24.
Muitos consumidores aproveitam o décimo terceiro salário para garantir os presentes, enquanto outros utilizam o recurso para quitar dívidas ou resolver pendências financeiras. O Farol da Bahia foi às ruas para saber quem está com as compras de fim de ano em dia, quem deixou para a última hora e por quê.
Para a dona de casa Joelma, o dinheiro não é suficiente para comprar presentes para os netos. "Vim aqui fazer uma pesquisa, mas tá difícil comprar, o dinheiro tá faltando. Décimo é para fazer arrumação da casa, pagar dívida. Vou comprar uma lembrancinha, presente não", afirma.
Márcia Cristina compartilha da mesma avaliação e diz que o décimo terceiro ajuda, mas existem outras prioridades. "Esperando ver se vai sobrar um dinheirinho, comprar só o essencial. O décimo ajuda, mas tinha outras prioridades. A gente espera o décimo o ano todo, a gente guarda pra ver se sobra um pouquinho pro presente", contou.
Já a estudante Dailana das Neves afirmou que se organizou para comprar os presentes com antecedência. "Já comprei meus presentes, para me organizar financeiramente. Deixar para depois sempre fica mais caro".
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