O Índice de Confiança da Construção (ICST), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou um recuo de 0,8 ponto em outubro, para 100,9 pontos, mas se mantém acima do nível neutro (100 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 1,4 ponto.

“A queda na confiança em outubro deveu-se fundamentalmente a uma correção das expectativas, mas que ainda se mantiveram em um patamar que denota otimismo com os negócios nos próximos meses”, afirma a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, em nota.

O resultado foi influenciado, especialmente, pela piora da confiança dos empresário da construção em relação ao futuro. O Índice de Expectativas registrou um declínio de 2,5 pontos, para 103,2 pontos.

Já o Índice de Situação Atual, que avalia a confiança do empresariado da construção do presente, avançou 0,9 ponto, para 98,6 pontos, o maior nível desde dezembro de 2013 (99,1 pontos). O resultado foi puxado pela alta do volume da carteira de contratos, que elevou 3,1 pontos, para 100,5.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção teve queda de 0,9 ponto percentual, para 77,1%.