O Índice de Confiança da Indústria (ICI), da Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 0,8 ponto de junho para julho deste ano e atingiu 108,4 pontos, em uma escala de zero a 200. Essa é a terceira alta consecutiva do indicador, atingindo o maior valor desde janeiro deste ano (111,3 pontos). 

A alta ocorreu principalmente por conta do Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresariado da indústria brasileira em relação ao futuro e que subiu 0,9 ponto. Registrando a terceira alta consecutiva com 104,9 pontos.

O Índice da Situação Atual, que analisa a percepção do empresariado sobre o presente, subiu 0,5 ponto e chegou a 111,8 pontos.

Mesmo com a alta do ICI, houve uma desaceleração no crescimento de junho (3,4 pontos). “As empresas ainda enfrentam um cenário de escassez de insumos, possibilidade de racionamento energético e alta incerteza econômica, fatores que tendem a limitar uma alta mais expressiva da confiança nos próximos meses”, contou a economista da FGV, Claudia Perdigão. 

Para a Utilização da Capacidade Instalada o nível subiu 0,7 ponto percentual, indo para 80,1%, maior valor desde novembro de 2014 (80,3%).