Congresso aprova liberação de R$63 milhões para produção de radiofármacos
Texto abre crédito suplementar de R$ 690 milhões para vários ministérios

Foto: Reprodução/Banco de Imagens
O Congresso Nacional aprovou, nesta quinta-feira (07), o Projeto de Lei (PLN16/21) que destina R$63 milhões à Comissão Nacional de Energia Nuclear, para produção de radiofármacos utilizados no tratamento do câncer. Um crédito suplementar de R$ 690 milhões será destinado para vários ministérios.
O presidente da Comissão Especial de Combate ao Câncer, deputado Weliton Prado (Pros-MG) comemorou a decisão e afirmou que "os radiofármacos são fundamentais para salvar vidas. O câncer tem cura, mas se o tratamento demora, a doença avança e aumentam os custos de tratamento".
No último mês, o Instituto Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do governo federal, parou a produção de radiofármacos e radioisótopos por falta de verba.
Durante a votação, a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) relembrou a paralisação e lamentou não ser possível “recuperar o tempo perdido”.
"O país sofreu praticamente um colapso nesta área com dez dias sem a produção", disse. Completando que "quero lamentar, em nome de todos os brasileiros e brasileiras que não puderam fazer o tratamento de seus familiares, a tristeza que viveram pela falta do tratamento. Que isso não venha mais a acontecer, não por falta de orçamento. E quero pedir ao governo que não deixe mais episódios como esse acontecerem".
Agora, a proposta segue para sanção presidencial.
Verba para outros ministérios
Outros dois projetos aprovados por senadores e deputados, nesta quinta-feira (07), devem liberar cerca de R$2,7 bilhões outros ministérios.
A suplementação de crédito atinge as áreas da Agricultura; Ciência e Tecnologia; Comissão de Energia Nuclear; Educação; Saúde; Comunicação; Desenvolvimento Regional e Cidadania.