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Congresso quer que volta do auxílio emergencial esteja fora do teto e sem corte de despesas

Presidente da Câmara sinaliza que há possibilidade de abrir uma “excepcionalização" no Orçamento

Por Da Redação
Ás

Congresso quer que volta do auxílio emergencial esteja fora do teto e sem corte de despesas

Foto: Reprodução/Senado Federal

O comando do Congresso sinalizou nesta segunda-feira (8) que quer uma via expressa para a retomada do auxílio emergencial e que os gastos com o benefício devem ficar de fora do limite do teto de gastos. Ainda de acordo com as informações do jornal O Estado de São Paulo (Estadão) e ao contrário do que defende o ministro da Economia, Paulo Guedes, a nova rodada do auxílio não deve prever contrapartidas, como a aprovação de medidas de controle de gastos.

Enquanto o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), acenou com a possibilidade de o Congresso abrir uma “excepcionalização temporária” do Orçamento para garantir o pagamento de novas parcelas do auxílio, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), foi além. Disse que não é possível condicionar a concessão do benefício a medidas de ajuste fiscal, com o argumento de que a emergência e a urgência da situação não podem esperar. 

Essa “excepcionalização” poderia ser feita por meio da edição de um crédito extraordinário do Orçamento, um tipo de crédito que só o governo pode editar. A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Há dúvidas, porém, se os gastos com o agravamento da pandemia, como os de agora, podem ser incluídos na categoria de imprevisíveis.

Outra possibilidade é abrir uma exceção na emenda do teto de gastos, como foi feito na distribuição dos recursos obtidos no leilão da exploração do pré-sal para Estados e municípios. Nesse caso, o caminho de tramitação exige uma mudança na Constituição. Se adotada a via expressa, o novo auxílio poderá ser concedido antes da aprovação do Orçamento, que deve prever um novo programa social.

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