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Conheça a carreira de César Romero, artista plástico que morreu após se engasgar em Salvador

Artista era reconhecido como um dos maiores nomes das artes visuais da Bahia

Por Da Redação
Às

Atualizado
Conheça a carreira de César Romero, artista plástico que morreu após se engasgar em Salvador

Foto: Reprodução | Redes Sociais

O artista plástico, médico psiquiatra e crítico de arte César Romero de Oliveira Cordeiro, que morreu aos 74 anos, era reconhecido como um dos maiores nomes das artes visuais da Bahia. Ele faleceu na noite de terça-feira (7) após se engasgar enquanto era alimentado por uma cuidadora em Salvador, onde vivia.

Celebrado com diversas homenagens, em vida, ele dá nome a uma sala no Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira, que abriga parte de seu acervo, e também a uma rua no bairro Caseb. César Romero construiu uma carreira marcada pela valorização da cultura popular e dos símbolos do Nordeste.

Segundo a Polícia Civil, a morte dele foi constatada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Vizinhos relataram que uma equipe do órgão tentou reanimá-lo, mas o artista não resistiu.

Premiado desde a adolescência

César Romero teve o primeiro contato com lápis, papel e tintas ainda na adolescência. Aos 17 anos, em 1967, recebeu do então governador Luiz Viana Filho o prêmio da 1ª Exposição Intercolegial de Artes Plásticas (EICAP), marcando o início de uma trajetória que o transformaria em referência nacional nas artes visuais.

Anos depois, recebeu o título de Personalidade do Ano – Homem Destaque do Nordeste 1978.

Formado em Medicina, ele dividiu por décadas a rotina entre o consultório e o ateliê, em Salvador. Ao longo de mais de 50 anos de carreira, retratou a cultura popular, os símbolos afro-brasileiros e as cores e formas do povo. Em 2016, comemorou meio século de arte com uma exposição dedicada ao Nordeste.

Além de pintor, foi fotógrafo, designer e crítico de arte, e participou ativamente da imprensa baiana, escrevendo sobre arte e cultura. Também criou cartazes, logotipos e capas de discos, e expôs suas obras em países como Estados Unidos, Alemanha, Espanha e Portugal.

César Romero foi ainda membro da Association International des Arts Plastiques (AIAP) e da International Association of Art, ambas ligadas à Unesco. Em 2001, realizou uma exposição individual no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), onde lançou um livro assinado pelo crítico Jacob Klintowitz, além de vídeos e um CD-ROM sobre sua obra.
 

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