Conheça os principais mitos sobre transtornos alimentares
Condição aumentou 30% desde a época da pandemia de Covid-19

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A incidência de transtornos alimentares cresceu 30% desde a época da pandemia de Covid-19. O público jovem é o mais afetado pelo problema que, de acordo com especialistas, pode ter como gatilho o confinamento e o aumento do uso das redes sociais.
Apesar de termos cada vez mais conhecimento sobre os transtornos alimentares, muitos ainda são os mitos reproduzidos e dados como verdade. Confira alguns abaixo.
Pacientes com transtorno alimentar estão abaixo do peso
Mito! A realidade é bem diferente, de acordo com estudos produzidos por cientistas e especialistas. Apenas 7% dos pacientes apresentam baixo peso segundo o Índice de Massa Corporal (IMC).
Transtorno alimentar é coisa de mulher
É verdade que é muito mais comum nas mulheres. Em cada dez casos, nove são em pessoas do sexo feminino e um é homem, pelo que ser mulher implica um risco maior de sofrer de transtorno alimentar. No entanto, isto não significa que o problema atinge, exclusivamente, o público feminino.
Só tem transtorno alimentar quem quer
A causa dos transtornos alimentares é multifatorial, ninguém adoece por vontade própria. Entre os fatores de risco estão: predisposição genética, certos traços de personalidade como perfeccionismo e alto nível de exigência, estar na adolescência, ser mulher, ter outras doenças mentais como depressão, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) , ansiedade e abuso de substâncias.
Transtorno alimentar só ocorre na adolescência
Mais um mito, já que os transtornos alimentares afetam todas as idades, sendo a adolescência o ponto-chave. Apesar disso, é cada vez mais comum o surgimento do problema em crianças na faixa dos 10 anos.
A idade média de início situa-se entre os 17 e os 25 anos, no entanto, existe uma porcentagem muito elevada de mulheres de meia-idade que apresentam sintomas compatíveis com estas condições
Dietas não são perigosas
Dietas restritivas e radicais são responsáveis por 40% dos casos envolvendo transtornos alimentares em todo o mundo. Com isso, apesar de não haver nenhum estudo confirmando a ligação entre dietas com o problema, é preciso ficar atento para que elas não prejudiquem a saúde.


