Contra variante Delta, pesquisadores do Chile indicam 3ª dose da CoronaVac
Anvisa, no entanto, afirma que não existe estudos conclusivos sobre mais um reforço
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Os pesquisadores responsáveis por um ensaio clínico da vacina CoronaVac, aplicado em estágio final na população do Chile, recomendaram uma terceira dose do imunizante como reforço contra a variante Delta, apontada por alguns cientistas como mais contagiosa.
Segundo os pesquisadores, um estudo in vitro para determinar a eficácia da vacina, contra esta variante, revela eficácia quatro vezes menor na neutralização contra a nova cepa.
Antes, um estudo conduzido por cientistas da China havia indicado que o efeito do imunizante era reduzido em um terço contra Delta.
Na última quarta-feira (14), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota afirmando não existir estudos conclusivos que apontem a necessidade de uma terceira dose ou dose de reforço dos imunizantes autorizados no Brasil.
No dia 8 de julho, no entanto, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que os pesquisadores brasileiros estudam "a possibilidade de um reforço anual da vacina (que não deve ser confundido com uma terceira dose)" para ampliar a eficiência.
