Coronavac é incluída no plano de vacinação contra a covid-19
Compra só deve ser efetivada após aprovação da Anvisa
A vacina chinesa, Coronavac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac, foi incluída pelo governo no plano nacional de imunização contra a Covid-19, apresentado nesta quarta-feira (16). O programa de vacinação foi divulgado somente depois do governo ter sido cobrado pelo STF e é baseado nos imunizantes em que ainda não há contrato assinado, incluindo a própria Coronavac.
De acordo com o plano divulgado nesta quarta, o Brasil vai aderir às vacinas de Oxford, Biontech/Pfizer, Instituto Butantan, Moderna, Janssen e da empresa indiana Bharat Biotech.
Com as outras empresas citadas na apresentação, a gestão Bolsonaro têm no máximo memorandos de entendimento, incluindo a Pfizer com 70 milhões de doses. A compra só deve ser efetivada após aprovação da Anvisa.
A primeira versão do plano foi divulgada na última sexta (11), mas não continha informações como data de início da vacinação e sobre a prioridade na fila entre os grupos prioritários.
Nesta terça-feira (15), o governo entregou um documento ao Supremo Tribunal Federal em que diz que a distribuição dos imunizantes ocorrerá em até 5 dias após o sinal verde da Anvisa. O órgão de Saúde estima que deve levar 16 meses para imunizar toda a população.
