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Coronel do Exército e autor do livro“Dez anos de PT e a desconstrução do Brasil” é cotado para assumir o MEC

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Coronel do Exército e autor do livro“Dez anos de PT e a desconstrução do Brasil” é cotado para assumir o MEC

Militar tem excelente formação e experiência na área da educação

Por Da Redação
Coronel do Exército e autor do livro“Dez anos de PT e a desconstrução do Brasil” é cotado para assumir o MEC
Foto: Exército Brasileiro

O coronel José Gobbo Ferreira é considerado hoje, 4, um dos principais nomes para assumir o Ministério da Educação na vaga deixada por Abraham Weintraub. Weintraub deixou a pasta no último dia 19 de junho e vai assumir me breve uma cadeira no Banco Mundial. Conforme o Farol antecipou e diferente de todas as publicações que davam como certa a nomeação do secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, ela não aconteceu e ele já está fora do páreo. Em contato com fontes do Palácio do Planalto, o Farol da Bahia apurou que o nome do coronel José Gobbo Ferreira está em análise e seria muito bem aceito tanto pelos militares que cercam o presidente Jair Bolsonaro, quanto por seus milhares de apoiadores das redes sociais. Ainda segundo apuração, neste fim de semana, o militar irá ao encontro de Bolsonaro para uma conversa.

Gobbo Ferreira é coronel do Exército Brasileiro da arma de Material Bélico, formado pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Além da formação militar, o Cel. é bacharel em Engenharia Química pelo Instituto Militar de Engenharia, pós-graduado em Economia pela Fundação Getúlio Vargas, mestre em Engenharia Mecânica pela Universidade e doutor em Engenharia Aeroespacial pela Universidade de Poitiers, na França. Gobbo conclui sua formação com curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE) da Escola Superior de Guerra (ESG). O militar fala fluentemente cinco idiomas e é conhecido na caserna por ter perfil conservador.

Depois da atuação como militar, Gobbo foi professor da Universidade Federal Fluminense por dois anos, da Faculdade de Ciências Econômicas do Sul de Minas pelo mesmo período, tornando-se diretor-geral da instituição e professor adjunto da Escola Federal de Engenharia de Itajubá e, atualmente, é professor de economia convidado e membro permanente da Comissão de Auto-Avaliação da Escola Superior de Actividades Imobiliárias e consultor de projetos de engenharia para a empresa Deltarroba em Lisboa, Portugal.

Autor do livro “Dez anos de PT e a desconstrução do Brasil”, lançado em 2013, fez uma análise crítica sobre o governo do PT e é contrário a várias narrativas criadas em favor do partido. No livro, Ferreira se coloca contra a política de cotas criada no governo Lula II, a aliança do partido com o Foro de São Paulo, a importação de médicos cubanos via “Mais Médicos”, entre outros.


Confira abaixo um trecho do livro escrito pelo cotado para assumir o Ministério da Educação onde ele fala sobre cotas:

“No Brasil, o negro que não consegue ser admitido no ensino superior não o é por ser negro, mas por não estar preparado, e não se tornará qualificado e nem conseguirá se sair bem no curso superior por decreto ou pelo teor de melanina de sua pele. O problema dele está na orientação perversa que o governo está imprimindo ao ensino fundamental. Corrija-se essa etapa, universalize-se o acesso a ela e ninguém mais precisará passar pela humilhação de depender da cor de sua pele para entrar, por piedade, em uma universidade. O Autor, com muito sangue negro nas veias, se sente constrangido por esse tratamento, e o considera, isso sim, o verdadeiro racismo”.

Gobbo Ferreira, página, 24, trecho do livro 'Dez anos de PT"

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