Covid-19 deixa de ser principal causa de afastamento no trabalho, diz levantamento
Primeira causa de afastamento no ranking deste ano é o leiomioma do útero, um tumor benigno.
De acordo com o levantamento do Ministério do Trabalho e Previdência, feito a pedido do R7, a Covid-19, que foi o principal motivo de afastamento do trabalho em 2021, passou para o 29º lugar na lista de doenças que mais registraram benefícios por incapacidade, o antigo auxílio-doença, do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) neste ano.
Nos seis primeiros meses de 2022, foram 6.537 afastamentos por Covid-19 ante 64.561 registrados no mesmo período do ano passado, uma queda de 90%. No ano inteiro de 2021, houve 98.787 casos de pessoas afastadas por infecção pelo coronavírus. Em 2020, esse número chegou a 37.045, de abril a dezembro.
No Brasil, já soma 679.000 mortes pela doença desde o começo da pandemia, em março de 2020. Desde o início da vacinação, em janeiro de 2021, foram aplicadas 462.563.664 doses, e 170.620.604 (79,98% da população) pessoas foram totalmente imunizadas.
O critério do governo é listar somente as doenças que geraram indenização do INSS, ou seja, aquelas que fazem o trabalhador ser afastado por mais de 15 dias. O afastamento até o 15º dia é pago pela empresa, mas a partir do 16º quem paga é o INSS.
A primeira causa de afastamento no ranking deste ano é o leiomioma do útero, um tumor benigno.
