Covid-19: falsa enfermeira suspeita de vacinação clandestina acusa empresário como possível chefe do esquema

Caso aconteceu em Belo Horizonte

[Covid-19: falsa enfermeira suspeita de vacinação clandestina acusa empresário como possível chefe do esquema]

FOTO: Reprodução

A cuidadora de idosos Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas, que se passava por enfermeira e teria promovido um esquema de vacinação clandestina contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, em Belo Horizonte, disse em depoimento à Polícia Federal que o empresário Marcelo Araújo é apontado como o suposto chefe do esquema. Os documentos foram obtidos com exclusividade pela Band.

A expectativa, segundo o advogado de Cláudia, Bruno Agostini Ribeiro, é que a Polícia Federal foque as investigações no suposto chefe do esquema. A falsa enfermeira disse, em depoimento, que apenas aplicava os supostos imunizantes, já que as doses eram fornecidas pelo empresário Marcelo Araújo, dono do haras. Segundo ela, o empresário que indicava as pessoas que iriam receber a dose. A falsa enfermeira disse ainda que recebia cerca de R$250 por aplicação, além de um bônus periódico, pago pelo empresário, que chegou a R$10.000. Em nota, o empresário Marcelo Araújo, citado por Cláudia, negou qualquer relação com a vacinação clandestina e disse que ela mentiu para desviar o foco das investigações. 

As investigações apontam que a falsa enfermeira aplicava supostas vacinas contra a Covid-19 pelo menos desde o dia 3 de março. Ela também teria imunizado moradores de condomínios de luxo de Belo Horizonte. A suspeita cobrava R$ 600 por dose. Cláudia chegou a ser presa no dia 30 de março, mas, no dia 3 de abril, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) concedeu liberdade provisória a ela. No dia 7 de abril, a Justiça anulou as prisões em flagrante e preventiva da falsa enfermeira.

Ela, o filho e o genro foram indiciados por suspeita de associação criminosa e de "falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais". A principal hipótese da investigação, até o momento, é de que houve golpe e de que os vacinados receberam uma dose falsa contra a Covid-19.


 


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