Covid: vacina russa induz resposta imune e não registra efeitos colaterais graves
Estudo preliminar foi publicado na revista 'The Lancet'

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A vacina russa para a Covid-19 não registrou efeitos colaterais e induziu resposta imune, indicou os resultados preliminares do estudo publicado na revista científica "The Lancet", nessa sexta-feira (4). Apesar dos resultados positivos, cientistas russos reconheceram a necessidade de mais testes para que a eficácia seja comprovada.
A imunização "Sputnik V" foi registrada no mês passado na Rússia, mas a falta de estudos publicados sobre o teste fez com que a comunidade científica e a população internacional ficasse desconfiada.
Segundo os resultados positivos, nas fases 1 e 2 não houve efeitos adversos até 42 dias depois da imunização dos 76 participantes, e todos desenvolveram anticorpos para o novo coronavírus dentro de 21 dias.
Na fase 3, o objetivo dos testes é verificar a eficácia em larga escala. As etapas costumam ser conduzidas separadamente, mas, no caso da pandemia, por causa da urgência dos resultados, várias vacinas têm sido testadas simultaneamente em mais de uma fase.
No Brasil, o governo do Paraná afirmou que fechou uma parceria com fabricante da vacina russa para que ela seja desenvolvida no Estado. O governo informou ainda que o pedido de registro do imunizante à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve ser feito em 10 dias. Os testes no país devem começar em 1 mês.


